A Voz da Consciência... |
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Por vezes sentes-te prisioneira(o) da tua consciência? Temos certas crenças, certas convicções… e um cérebro que, por vezes, não para de pensar nas mil e uma consequências que podem advir das nossas escolhas…
Será que vai resultar? Será que vou magoar o outro? Estou a envolver-me pelas razões certas? Os meus comportamentos estão a ser bem interpretados? Devo continuar na minha relação atual? Ainda existe Amor? Tenho feito tudo o que está ao meu alcance? E se a relação “acabar” o que irá acontecer? Estou a respeitar-me? Estou a respeitar o outro? Podemos considerar se devemos pensar menos nas consequências dos nossos atos, diminuindo um pouco a nossa responsabilidade, atirando-nos de “cabeça” em determinadas situações. Talvez porque afinal estamos aqui em aprendizagem ou porque a vida é só uma... Esta linha de pensamento pretenderá diminuir, ou eliminar, a culpa, o “certo” e “errado”, talvez com a intenção de se levar uma vida mais feliz… de maximização de prazer… Outra corrente de pensamento afirmaria que a ideia anterior poderá esbarrar com a nossa consciência, com o facto de existirem valores que defendemos e que se traduzem num palpável “certo” e “errado”. Ou que, agir sem “filtro”, seria uma boa ideia se as nossas ações não nos afetassem a nós e aos outros… Na maioria das situações creio que se pode aplicar a “velha” frase… “no meio está a virtude”… Creio que a maioria de nós terá uma consciência… determinados valores, e uma ideia do que será, para si, “certo” e “errado”. Assim parece-me que acima de tudo devemos procurar respeitar-nos a nós e aos outros (e já agora ao Todo) e respeitar a nossa consciência… Trabalhar em nós… Sim… pois por vezes poderemos estar a ser, de facto, demasiado rígidos, demasiado duros, podemos ter algumas crenças ou valores que não servem nem a nossa felicidade, nem a dos outros que nos rodeiam, e por conseguinte poderá ser útil crescer, amadurecer… mudar alguma coisa… Com humildade reconhecermos que nem sempre escolhemos o melhor, mas procurar fazê-lo em consciência, com o coração e com a razão, fazendo o melhor que sabemos e que podemos em cada situação. Com honestidade perante nós… e perante o outro… Pedro Sciaccaluga Fernandes Mais artigos do mesmo Autor aqui |
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