Entrevista a Miguel Montenegro
Ilusão

Miguel Montenegro, psicólogo clínico, doutorado em filosofia e ilustrador, fala aos leitores da Revista Progredir, sobre a sua experiência e como diversas áreas se podem complementar na vivencia do mesmo individuo.
Progredir: Para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que a definem como pessoa?
Miguel Montenegro: Inteligente, bem-disposto, corajoso, autêntico.
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?
Miguel Montenegro: Comecei por ser ilustrador e autor de banda desenhada, pois foi esse o meu desejo desde os 12 anos de idade, tendo sido o primeiro português a colaborar com a editora Marvel, nos EUA. Depois decidi estudar psicologia porque precisava de estímulo intelectual. De seguida, comecei a fazer um doutoramento em filosofia política contemporânea, um pouco pela mesma razão. Hoje dedico-me à prática de psicologia clínica, à ilustração e à produção de trabalho académico nas áreas da psicologia e da filosofia.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Miguel Montenegro: Atualmente, diria que é tanto a prática de psicologia clínica como a investigação em filosofia contemporânea.
Progredir: Para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que a definem como pessoa?
Miguel Montenegro: Inteligente, bem-disposto, corajoso, autêntico.
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?
Miguel Montenegro: Comecei por ser ilustrador e autor de banda desenhada, pois foi esse o meu desejo desde os 12 anos de idade, tendo sido o primeiro português a colaborar com a editora Marvel, nos EUA. Depois decidi estudar psicologia porque precisava de estímulo intelectual. De seguida, comecei a fazer um doutoramento em filosofia política contemporânea, um pouco pela mesma razão. Hoje dedico-me à prática de psicologia clínica, à ilustração e à produção de trabalho académico nas áreas da psicologia e da filosofia.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Miguel Montenegro: Atualmente, diria que é tanto a prática de psicologia clínica como a investigação em filosofia contemporânea.
Progredir: Como surge o interesse pela psicologia? e qual a complementaridade com as suas outras áreas de interesse?
Miguel Montenegro: : Como gostava de banda desenhada, interessava-me conhecer as motivações profundas do comportamento humano, para conseguir escrever melhores personagens. Durante o curso percebi que a área clínica era interessante e dediquei-me a essa prática. A filosofia entra em seguimento à psicologia clínica. Comecei a estudar ética. Ao perceber a ligação entre ética e política, passei para a filosofia política, sobretudo contemporânea, pois interessa-me resolver mais compreender e ajudar a resolver problemas atuais e não tanto fazer história das ideias. A filosofia também me ajuda a escrever histórias de banda desenhada mais interessantes. Temos assim a ligação entre essas três áreas de interesse.
Progredir: O próximo tema da revista progredir é "Ilusão", como vê este tema associado aos seus interesse e percurso de vida?
Miguel Montenegro: As histórias de banda desenhada que escrevo tendem a ser de ficção científica, nas quais exploro os possíveis excessos de certas tendências político-sociais atuais, caso sejam levadas às últimas consequências. Há nisto, portanto, uma certa dose de ilusão. Como psicólogo clínico, trabalho diariamente, entre outras matérias, com as ilusões de clientes cujas crenças lhes provocam grande sofrimento, tentando ajudá-los a mudar de perspectiva. Também na filosofia o ilusório é um tema antigo e sempre presente, havendo uma tendência de base para diferenciar entre o que é ilusório e o que é real. O conceito de “ilusão” está assim muito presente nestas minhas áreas de interesse.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Miguel Montenegro: Tendo em conta que o tema é “ilusão”, diria, de modo filosófico, que toda a realidade é ilusória. Devemos por isso escolher a ilusão que mais nos agrada, sem levar as nossas crenças demasiado a sério.
Miguel Montenegro
www.miguelmontenegropsicologo.com
Miguel Montenegro: : Como gostava de banda desenhada, interessava-me conhecer as motivações profundas do comportamento humano, para conseguir escrever melhores personagens. Durante o curso percebi que a área clínica era interessante e dediquei-me a essa prática. A filosofia entra em seguimento à psicologia clínica. Comecei a estudar ética. Ao perceber a ligação entre ética e política, passei para a filosofia política, sobretudo contemporânea, pois interessa-me resolver mais compreender e ajudar a resolver problemas atuais e não tanto fazer história das ideias. A filosofia também me ajuda a escrever histórias de banda desenhada mais interessantes. Temos assim a ligação entre essas três áreas de interesse.
Progredir: O próximo tema da revista progredir é "Ilusão", como vê este tema associado aos seus interesse e percurso de vida?
Miguel Montenegro: As histórias de banda desenhada que escrevo tendem a ser de ficção científica, nas quais exploro os possíveis excessos de certas tendências político-sociais atuais, caso sejam levadas às últimas consequências. Há nisto, portanto, uma certa dose de ilusão. Como psicólogo clínico, trabalho diariamente, entre outras matérias, com as ilusões de clientes cujas crenças lhes provocam grande sofrimento, tentando ajudá-los a mudar de perspectiva. Também na filosofia o ilusório é um tema antigo e sempre presente, havendo uma tendência de base para diferenciar entre o que é ilusório e o que é real. O conceito de “ilusão” está assim muito presente nestas minhas áreas de interesse.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Miguel Montenegro: Tendo em conta que o tema é “ilusão”, diria, de modo filosófico, que toda a realidade é ilusória. Devemos por isso escolher a ilusão que mais nos agrada, sem levar as nossas crenças demasiado a sério.
Miguel Montenegro
www.miguelmontenegropsicologo.com
|