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Triunfo da Cidade & Pandemia

1/5/2020

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Uma visão sobre o impacto da pandemia no mundo. Há quem suponha que pandemia é fruto da globalização: falso. A solução é mais cooperação, menor segregação, melhor globalização: mais coordenação. Por Carlos Lourenço Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Factos: antes da globalização, epidemias liquidaram MILHÕES de pessoas: uma, Séc XIX, recente, 1899,
liquidou metade do PORTO;

No século XIV, a peste-negra vinda doEste da Ásia, irrompe pela Europa: 1/4 da população euroasiática foi liquidada: FLORENCIA, por exemplo, perdeu 50000 dos seus 100 000 habitantes: não haviam aviões, barcos, contentores ou IPhones;Em 1918, uma estirpe de gripe, em poucos meses, infetou no mundo 500 milhões de pessoas: não havia telex, endereço mail ou Facebook: mas 4 em 10 habitantes do Reino Unido, foram-se; em menos de 1 ano falecem,não havia Google ou Alibabá: não se sonhava a Amazon;

No Séc XVI, México e centro América perdem 1/3 da população: não haviam comboios, autocarros: nem sequer burros: mas houve varíola;

Hoje, um vírus em 24 horas, vai à Óperade Verdi em Tóquio, concerto de Bocelliem Roma, Lady Gaga em New York, ou a Bonga Concert em Luanda: o vírus observa Bethania na Bahia: diverte-se, terá nascido 24 horas antes e passeia se pelo mundo;

Até à modernidade, a humanidade julgava a ira dos Deuses, os maus ares,os demónios perversos, as fontes da morte: desconheciam em absoluto a existência de vírus ou bactérias:organizam por isso rezas maciças,acreditavam em anjos e fadas: em reza conjunta contaminavam-se: um couto de caça maravilhoso para bactérias e vírus;

Na Idade média nunca determinaram a existência ou funcionamento de bactérias, ou vírus: surgiu a CIDADE,local de interação e dinâmica de interesses, de conhecimento, de relacionamento;

No último século, cientistas da cidade,na cidade, identificaram bactérias,vírus e modos de funcionamento: este,o coronavírus foi identificado e descrito em duas (2) semanas: não é senão o Triunfo da Cidade em contraponto à servidão rural e ao primitivismo ecológico: como se a natureza fosse Santa…;

(Vacinas, antibióticos, infra-estruturas médicas, mais e melhor higiene, a cidade, têm permitido que a humanidade derrote sucessivas ondas de predadores invisíveis. Resultados do Triunfo da Cidade.QUE podemos aprender com a HISTÓRIA ?

Em primeiro lugar, encerrar fronteiras não é solução: muitos antes da globalização, as epidemias passeavam se e matavam dezenas de milhões:confinamento, isolamento sério seria o regresso à Idade da Pedra: nobodywant it;

Em segundo lugar, a história demonstra que só em cooperação, intercâmbio de conhecimento e informação, parceria e relacionamento estreito em ciência e atuação, pode derrotar (derrotou)pandemias; o mundo está livre da varíola depois de intenso e íntimo esforço de cooperação internacional;o triunfo das dinâmicas da Cidade; a solução é cooperação e confiança mútuas;

As mutações genéticas nos vírus,tornando-os mais perigosos para TODA a humanidade obriga a comportamento solidário e simultâneo: não são as fronteiras entre os países que precisam de ser vigiadas ou encerradas: são as fronteiras, os limites, entre os animais e os seres humanos que precisam de forte e competente vigilância: é a globalização do conhecimento e das Boas práticas que garantem melhor proteção à humanidade/ é o espírito da cidade, urbana e cosmopolita, que garante proteção e sorriso face às pandemias;

No último século a cidade construiu fronteiras, muralhas, entre mundo animal e humanidade: os guardasdas muralhas são os humanos que integram, compõem, garantem os Serviços Nacionais de Saúde, resultado da cidade, do casal feliz, Democracias liberais + economias reguladas de mercado: afinal, o contexto, cidade onde múltiplas universidades e fontes de investigação e conhecimento(preenchidos por atores de múltiplas nacionalidades), constroem o saber  da muralha; concebem felicidade e progresso;

Há brechas nessa fronteira: há centenas de milhões de seres humanos que não dispõem de sistemas de saúde seguros,fiáveis, densos: locais onde a cidade ainda é frágil: onde o facto urbano é frágil: essas brechas ameaçam TODA a humanidade: Berlim, New York,Madrid ou Buenos Aires necessitam de COOPERAR para liquidar essas brechas: para progredir na formação da muralha entre animal e humano: SÓ A COOPERAÇÃO, só a governança global,em instituições multilaterais e a todos unindo, pode garantir mais e melhor proteção: só o TRIUNFO da CIDADE,do amor ao saber estar cosmopolita,na confiança do Outro, pode garantir humanidade.

A pandemia hoje está favorecida por ausência de lideranças cooperantes:a tensão nacionalista, a tentação do demónio do encerramento, do confinamento.

A xenofobia, o isolacionismo, a desconfiança, são características a recusar no sistema de relações internacionais.

ó o prosseguir para melhor e maior globalização, para melhor cidade,pode derrotar este e outros vírus.A cooperação internacional, o progresso na confiança entre Estados, a governança multilateral e a anulação de fronteiras, são os seguro-garantia e os maiores inimigos de vírus futuros.
​
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CARLOS LOURENÇO FERNANDES
URBANISTA
clfurban@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Paternidade,mais cedo ou mais tarde?

1/3/2015

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Ouvimos muitas vezes dizer: “Devias aproveitar a vida e ser pai mais tarde” ou então “Agora é que é! Mais tarde é mais difícil. Com a idade a paciência é menor!”
​Por Nuno Maçanita Mouronho


in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“Confesso que sempre tive vontade de ser pai cedo, os meus pais foram pais cedo. O meu pai com 24 anos e a minha mãe com 21anos.”

Tempos diferentes em que, por um lado havia mais disponibilidade das avós, que tinham mais tempo dedicado à família, uma vez que emancipação da mulher ocorreu apenas na geração seguinte.

“Não fui pai relativamente cedo, apenas aos 30, e digo apenas porque hoje, passados 8 anos e 3 filhos, posso afirmar que fui pai um pouco tarde para o que desejaria. Porque sim, com a idade, o trabalho, os filhos, fraldas, bronquiolites, vómitos e febres noturnas entre outras cansam! E muito!”

Ao fim de vários dias, semanas, meses, a tolerância começa a decair e é necessário muita paciência para aguentar tudo isto.

Quem estiver a ler este texto já teve “vontade” de atirar os putos pela janela fora? É uma expressão dura mas creio que entendem? Quem já tem mais de dois filhos com uma diferença de idade curtas pensou alguma vez “onde é que eu me vim meter?”, “tirem-me deste filme!”

Não esquecendo quem carrega o peso de uma gravidez durante 9 meses, mais 6 meses de mamadas, biberons, cólicas, choros. A Mulher! Esse “ser” sobre-humano que passa por uma das maiores provas de vida que temos: Ser Mãe!

Será que é melhor ser mãe mais cedo? Mais tarde? Qual a sua opinião?

Sem a menor dúvida, quanto mais cedo melhor! São outros tempos e as avós emancipadas não têm a mesma disponibilidade das avós caseiras, mas para jovens pais e mães, ser pai cedo tem tantas vantagens, a tão falada paciência/tolerância, a resistência física ao trabalho, ao stress diário, às dores de cabeça mensais de fazer contas à vida, ao 2.º trabalho que se tem quando se chega a casa. Mais cedo! Sem dúvida!

Penso que ser PAI/MÃE é a maior prova que a vida nos coloca à frente! E temos de estar preparados!

Da mesma forma que é importante aproveitar enquanto somos jovens plenos de energia para nos divertimos, é importante ter essa mesma juventude e energia para ter filhos, criá-los e ainda ir a tempo de poder sair à noite, divertir-se, desligar por algumas horas a ansiedade que vem com a paternidade.

É a melhor solução de compromisso para quem quer o melhor desses dois mundos!

“Ainda no sábado de Carnaval, decidimos nos mascarar, algo que não fazíamos faz muitos anos e o que sentimos não se explica! Sente-se uma juventude, uma leve nostalgia de quando achávamos que éramos invencíveis. E foi até umas proibitivas 5 horas da madrugada.

Resultado: dormir 2 horas e meia e acordar como se estivessem a espetar agulhas nas costas, com o despertador humano que tenho lá em casa e que todos os dias acorda às 7.30, independentemente de ter ou não dormido bem durante a noite, o “pai sai da cama!”

Mesmo com estes episódios, estou grato por ter tido o melhor deste dois mundos! “A alegria das crianças versus noitadas/cinema/jantar.

Fica aqui a minha reflecção sobre tema, mesmo não tendo a verdadeira experiência do lado contrario da barrica, sinto que não estaria tão bem preparado nesta sociedade em que a nossa mulher trabalha, e muito. E em que as tarefas da casa, estão todas atribuídas e têm de ser feitas.”

Vale a pena!

E como diria Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena."

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NUNO MAÇANITA MOURONHO
DIRECTOR EVENTOS E COMUNICAÇÃO
www.fitapreta.com
export@fitapreta.com

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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A Construção do Ser Autêntico

1/2/2015

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O que é ser autêntico? Como a autenticidade é importante na construção do Ser Pessoa? Como ser autêntico numa sociedade que cada vez mais se preocupa com o parecer e não com o Ser?
​Por Sílvia de Jesus Coutinho



in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Numa sociedade que apela cada vez mais ao consumo imoderado e a um corre-corre frenético, à cultura da imagem e ao sucesso sem ter em conta os meios, é frequente confrontarmo-nos com a solidão relacional e o empobrecimento emocional. Movimentamo-nos cada vez mais de acordo com as normas e os padrões valorizados pelo exterior, numa procura secreta pela aceitação e compreensão do outro, de cumprir com as expetativas que imaginamos que os outros depositam sobre nós, no sentido de não sermos marginalizados, abandonados ou rejeitados…vamos assim, destruindo a nossa essência, valores e corrompendo e enfraquecendo o amor e respeito por nós próprios.

Contudo, tantas vezes em consulta, nós psicoterapeutas acompanhamos pacientes que nos revelam sentir uma profunda estranheza em relação a si próprios, de não se sentirem mais eles mesmos, de viver (n)uma mentira, de se sentirem mortos, apáticos, vazios, de viverem uma vida que não lhes faz sentido ou de sentirem que apenas conseguem estabelecer relações meramente superficiais consigo e com os outros.

Perante estas emoções e vivências, construímos uma nova realidade de modo a tentar criar novos sentidos para aquilo que não conseguimos explicar… E tantas, tantas vezes, uma nova realidade plena em fantasmas, distorções, carências, vazios, angústias, que conduzem a um enorme sofrimento psicológico.

Para além deste aspetos, cedo aprendemos a desconsiderar e a não ouvir as nossas emoções, a usar máscaras, perdendo gradualmente a ligação com o nosso Eu interior, ou desaprendendo a estabelecer uma ligação genuína com o nosso referencial interno, com o que realmente sentimos, com o que realmente desejamos. O referencial interno concede-nos identidade ao ser baseado numa atitude de honestidade emocional. Assim, ajuda-nos a melhor compreender e a ler as nossas emoções, a compreender o que é bom para nós, o que nos faz realmente feliz, o que nos dá prazer e o que faz de nós quem realmente somos, possibilitando-nos a ser autênticos!

Mas afinal o que é ser autêntico? Por vezes, verifica-se alguma confusão entre autenticidade, com o ato de se fazer tudo o que se deseja, de falar sem pensar ou sem se preocupar se se estará a prejudicar ou a magoar o outro.

A autenticidade pressupõe de facto escutar as nossas emoções, de ser genuíno, de conseguir atuar de forma congruente com as nossas emoções e verdade interior, articulando-se profundamente com os conceitos de identidade (Ser si mesmo) e de liberdade. Não obstante, a autenticidade não pressupõe uma liberdade que nos é dada, mas sim uma liberdade conquistada, em permanente construção no aqui e no agora e que pressupõe simultaneamente, uma relação com o(s) outro(s) e com a sua intersubjectividade.

É em inter-relação que o ser humano adquire consciência de si, da sua existência, das suas fragilidades, limites e interrogações, mediante os significados e símbolos retirados e concluídos em relação, que contribuem para sua evolução e que permitem ter acesso ao que existe de melhor em si mesmo.

A vida de qualquer ser humano contempla encontros e separações, afetos, uniões, rupturas, perdas e abandonos, que são passíveis de gerar sofrimento e marcar penosamente a sua história de vida. Contudo, é o modo como o ser humano vive cada um desses (des)encontros, que poderá conduzir a uma superação de si próprio e a um crescimento.

Faz parte do desenvolvimento humano, aprender a viver as separações, as decepções e as vicissitudes da vida, tentando abarcar a complexidade e a multiplicidade do seu significado.

Para tal, será fundamental conseguir estabelecer uma ligação honesta com as emoções e os sentires, a sua lógica e as razões, o consciente e o que está para lá daquilo que hoje conheço que existe em mim, de modo a aceder às desarrumações do vivencial.

São diversos os cientistas que nos indicam que as emoções nos ligam ao sentido escondido das coisas, aos pequenos recantos de nós, da nossa sensibilidade, vulnerabilidade, permitindo-nos construir pontes, estabelecer ligações, descentrarmo-nos e aceder assim ao inimaginável, ao que era outrora inexplicável e criar símbolos, significados, aceder ao mais íntimo de nós…e da nossa essência.

É assim, da nossa inteira responsabilidade, mantermo-nos atentos ao modo como nos relacionamos connosco mesmos, com o mundo e com o(s) outro(s)…procurando manter uma coerência interna e respeito por nós próprios, na afirmação da diferenciação do nosso self, assim como na manutenção da sua integridade.

Mudar nunca é fácil. Obedece muitas vezes a um destemido desafio face aos medos e receios mais íntimos, que nos colocam à prova e nos conduz para fora de nós mesmos (fora da nossa zona de conforto), dos nossos esquemas, padrões mentais e lógicas internas com que nos habituámos a reger a nossa vida, numa clara tentativa de controlar o que nos rodeia…Mudar nunca é fácil, mas vale a pena!

Ser autêntico é estar aberto e disponível para toda a possibilidade de vida que nos rodeia. É dinamizá-la, preenchê-la de vitalidade, energia e harmonia a partir da simples existência do quotidiano. É partilhá-la com o outro e com o mundo. É enriquecê-la, é realizar um trabalho complexo de aprofundamento interno e de dar o salto do quantitativo para viver no qualitativo. Ou seja, é viver não no ter, mas sim estar comprometido com o Ser! Talvez o sentido da vida seja aprender a acolhê-la, valorizá-la. Ou como nos explica José Luís Peixoto “…respira, a vida é feita de estar vivo!”.

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SÍLVIA DE JESUS COUTINHO
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
apoiopsicologicoepsicoterapia.wordpress.com
silviajesuscoutinho@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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O renascer do que nunca morre

1/1/2015

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Sê como uma flor que renasce a cada primavera, após um dificil inverno, frio e tempestuoso… Sempre bela e viçosa, cresce com cada desafio da vida, onde sem forçar, apenas É.
Por Paulo Marques


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


Na existência, nada nasce ou morre, apenas altera o seu estado vibracional. O mesmo pode ser realizado inúmeras vezes ao longo da nossa vida, seja este processo incentivado por uma doença, choque emocional, ou por opção. De um modo geral, para que tal possa ocorrer, precisas apenas te observar, assumir quem és e como te manifestas e então, agir!

A vida é talhada de altos e baixos, de momentos bonitos e felizes enquanto outros, tristes, de dor e lágrimas. Apesar das lágrimas poderem ser também de felicidade e não apenas de dor, estas, quando derramadas, carregam em si mesmas um pouco de nós. Transbordam pensamentos, emoções, levam pequenas partes do que fomos e somos e sim, deixa-as partir livremente…

Carregamos muitas vezes às costas pesados fardos de atitudes nossas e dos que nos rodeiam, pesadas emoções que não permitimos que partissem naquele momento. Carregamos quem gostávamos de ser ou a imagem do que gostávamos que os outros fossem. Valerá a pena tudo isso, todo esse esforço de manter um baixo estado de entropia em ti para ilusoriamente manteres tudo sob o teu controlo?

Deixa ir, liberta-te! Deixa partir de ti o peso, as tuas ideologias, as tuas expectativas e se necessário, deixa partir os sonhos e todos os que te são próximos. É um trabalho de desapego, de aparente desordem, a todos os níveis, onde as lágrimas correrão pelo teu bonito rosto, onde o sorriso parece não mais querer voltar. Terás que abandonar padrões, zonas de conforto, possivelmente, abandonar tudo o que sempre conheceste e tiveste para ti como verdadeira forma de estar na vida. E dói, mas é nessa libertação que o Ser que és, belo, grandioso e único, poderá vir mais e mais ao de cima na tua vibração. É assim que o amor irá florescer mais em ti, e aí, a felicidade irá regressar à tua vida, apenas quando tu fores tu.

Na atualidade, fala-se em demasia na espiritualidade, em evolução, em energia, em amor… fala-se de tanta coisa sem consciência real do que realmente é. Fala-se porque se ouviu, leu, seja como for, fala-se sem verdadeira consciência do tema em si. É uma etapa normal no processo da humanidade e da Terra e vai passar, vai ser transcendido para vibrações cada vez mais elevadas, cada vez uma maior consciência, a seu tempo… mas falemos do que realmente importa, VIVER, SER!

Viver o que sentes, sem importar se é bom ou mau (por parte da opinião alheia), importa apenas o que te faz sentir bem, o que faz sentido para ti, neste momento. Vive a emoção, a adrenalina e a paz, vive intensamente o que a vida te proporciona. Deixa para lá o amor incondicional, a iluminação, o perdão, mas vive, vive a raiva, a frustração, a dor, a desilusão, a alegria, a paixão, as loucuras! Nessa espontaneidade, onde não cais em ilusões e apenas és quem sempre foste, um novo Ser irá renascer em ti. Cada um tem o seu nível de consciência, onde ninguém é melhor ou pior, pois todos somos únicos, belos, amados, então, não queiras fingir ser e sentir o que não és nem sentes, não precisas, acredita… Se agires conforme a tua consciência te sussurra ao ouvido, já és um(a) iluminado(a), não precisas mostrar ou seguir “as massas”, precisas apenas de te escutar.

Sente de novo a vida que vibra em ti, o pulsar do mundo que se iniciou com o teu regresso ao mundo e se sincronizou com o bater do teu pequeno coração. O teu nascer é equivalente ao brilho de uma estrela “Supernova”, tal como cada momento de mais um despertar dessa consciência.

E assim, com mais consciência, mais leve, sem uma tão grande carga às costas, com humildade e honestidade para com a alma que és, nada mais será igual, em ti ou na tua vida. Este é um processo, para mim, bem real, cabe a ti optar pelo melhor caminho e assim, renascer com ele, fazer renascer o que nunca morreu.

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PAULO MARQUES
SARGENTO DO EXÉRCITO – TÉCNICO DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA
FACILITADOR DE MEDITAÇÃO E CURA
AUTOR, FORMADOR E ORADOR
healingsoul333.wix.com
www.facebook.com/despertardaalma

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2015
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Partilha

1/12/2014

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A palavra partilha encerra na sociedade atual uma mensagem de grande importância e múltiplos significados.
​Por Tânia Patinha


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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Na sua raiz etimológica, partilhar significa dividir em partes. Curiosamente, se pesquisarmos esta palavra num motor de busca da internet, aparecem de imediato referências à partilha na jurisprudência, o que nos pode levar a pensar até que ponto é que as pessoas hoje sabem partilhar de forma autêntica, uma vez que, se assim fosse, os tribunais não estariam tão cheios de casos de partilhas mal resolvidas.

No entanto, a partilha não se restringe aos bens, mas também toca no mundo dos afetos, sendo que, assim, não implica apenas o ato de dividir (no caso de bens) mas sim a partilha como ato de multiplicação, no caso da expressão do dar e receber.

E muitas foram as teorias que se debruçaram sobre este tema e qual a sua importância na nossa sociedade.

Por exemplo, as teorias economicistas recorrem com frequência ao jogo do ultimato para analisar este conceito. Sendo assim, imagine o seguinte cenário: um desconhecido oferece-lhe 200 euros, mas com duas regras: terá que repartir este dinheiro com uma pessoa desconhecida (que também conhece as regras do jogo), decidindo como fará essa divisão; se a outra pessoa aceitar o dinheiro, então ele será repartido, se rejeitar esse dinheiro, então nenhum dos dois recebe nada. As regras são restritas. Você e a outra pessoa estão em salas diferentes e não poderão comunicar e cabe-lhe a si fazer a proposta.

Quanto estaria você disposto a partilhar?

E propomos-lhe ainda fazermos o jogo ao contrário: ponha-se no lugar da outra pessoa, mantendo a regra de que pode aceitar ou rejeitar. Se lhe oferecessem apenas 20 euros (10% do total), aceitaria e deixaria que a outra pessoa levasse os 180 euros com ela? E se a oferta fosse apenas de 1 euro? O que faria?

Os estudos mostram que dois terços das ofertas andam entre os 40% e os 50%. Somente 4 em cada 100 pessoas oferecem menos de 20%, o que sugere um bom nível de partilha, sendo que este comportamento nos leva a uma questão importante sobre a conduta social: será que a partilha tem realmente lugar na evolução humana ou é algo em que alguns de nós gostam de acreditar?

E é inevitável que a sociabilidade humana é um facto que decorre da experiência comum, de comunhão e partilha entre os seus membros. A própria condição do humano no que respeita ao seu desenvolvimento cerebral faz dele um ser naturalmente social (ser-para-outro) e nascido para a convivência e para a partilha, não se satisfazendo nem evoluindo na solidão. A própria evolução do neo córtex (o cérebro social) encontra-se estritamente dependente da estimulação relacional.

Assim, as teorias evolucionistas mostram que ao longo da evolução de milhares de anos de vida em estruturas sociais, a necessidade de partilha e de cooperação se tornaram uma necessidade básica. Estes valores aumentam a sustentabilidade de qualquer sociedade.

As teorias economicistas encontraram até uma designação – o Homo Reciprocans – (Bowles), definindo os humanos como seres cooperantes, que se motivam em interagir em partilha e cooperação (aumentando a sustentabilidade social e económica) vs. Homo Economicus, que afirma a teoria contrária, a de que os humanos são exclusivamente motivados pelo interesse pessoal e por maximizar o seu proveito pessoal.

E a influência que temos uns nos outros é muito maior do que aquilo que imaginamos. Muitos estudos na área da Psicologia mostram que nos contagiamos emocionalmente uns aos outros, muitas vezes até sem repararmos nisso, através da partilha. Há células no nosso corpo – os chamados neurónios – espelho – que reagem ao ver as ações de outras pessoas, ativando as mesmas áreas no nosso cérebro, o que aumenta a propensão para tal comportamento, como se, biologicamente, estivéssemos programados para a partilha. Logo, quanto mais partilhamos, mais probabilidades temos que aconteça o mesmo à nossa volta.

Nas células, nas plantas, nos humanos, nos animais e até nos programas informáticos encontramos todo o tipo de estratégias de partilha e cooperação. E, vejamos o expoente máximo da partilha mundial – a internet, a rede de partilha, permitindo, em muitos casos, o fortalecimento do vínculo interpessoal ou comunitário.

Aqui, a partilha tem um efeito de multiplicação vs dividir. E, segundo as teorias da Psicologia Positiva, gera um estado de ânimo positivo que reverte diretamente para os nossos níveis de felicidade, sendo um verdadeiro presente para quem recebe e também para quem o oferece.

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TÂNIA PATINHA
FORMADORA DE CURSOS DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL
PSICOTERAPEUTA E LUDOTERAPEUTA
CENTRO CLÍNICO INDUMED
www.indumed.pt
indumed@sapo.pt

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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Observe-se, sentindo

1/11/2014

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É altura de recolhimento, de introspeção, de observar tudo o que foi feito ao longo da nossa vida. Quem sabe se a mudança não está para chegar, quem sabe se não nasce um novo olhar…
​Por Paulo Marques


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2014
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Neste momento a Terra atravessa uma época contorbada de mudança. Paradigmas, padrões mentais e emocionais, bases do ego humano estão a ser colocadas em causa. Sempre se pensou que isto e aquilo seria nosso desde o momento da sua aquisição. Sempre tivemos como certo e garantida a presença daquela pessoa na nossa vida, como se nos pertencesse. Trabalho, filhos, cônjugues, bens “materiais”, tudo foi agarrado, de tudo se tomou posse, até hoje… Hoje, numa altura em que a Terra atravessa a mudança de vibração do Muladhara chakra, para o Swadhisthana chakra, tudo isso será colocado em causa, tudo o que pensam ser, será testado.

Procura a mudança, mas nem sempre está realmente disposto(a) a concretiza-la, ou será que está? Mudar, implica sair da zona de conforto, implica enfrentar, por vezes, os seus maiores medos, saltar dos maiores precipicios, sem saber para onde, como, porquê…

Está predisposto(a) a ficar sozinho(a) no mundo, sem nada, apenas com o corpo que escolheu manifestar?!

Porquê esta questão? Porque para mudar, é preciso aceitar entregar tudo, é necessário ficar vazio(a), desarmado(a) de ego e entregue ao Universo, à Vida… não é fácil e muitos estão a ser “obrigados” a passar por isso, visto não existir consciência para que se faça em vibração de amor.

Tome a decisão, deixe a teoria de querer, que faz e acontece e apenas mostre, aja… é na quietude interior e na atitude manifestada, que o Ser se expande, se transmuta e ganha de novo asas para voar.

Atualmente, ouvimos, vemos e lemos imensa informação, diversas teorias e formas de estar na vida. Muitas das vezes são realmente isso, apenas teorias, pois não foram vivenciadas, sentidas, transcendidas. Fala-se de algo que se sabe, mas não se tem consciência, apenas porque se leu, ouviu ou aprendeu, raramente porque se viu e comprovou.

“Ah, mas espera, na espiritualidade, pouca coisa se consegue realmente ver ou comprovar”, a espiritualidade, é a vida em manifestação, é o Ser que vive e anima as primeiras camadas de ADN, que em si dá origem ao corpo humano. O espirito, a energia, tudo se baseia numa palavra, AMOR, é isso que somos e se não sabes como o ver ou comprovar, viva-o!

Viva, seja você mesmo(a) a cada gesto, sinta cada ciclo respiratório, cada passo, dê o melhor de si à vida e irá ver o amor, quando se sentir e se observar ao espelho. Quando por ser quem é, alguém chegar ao pé de si e lhe agradecer, quando sorrirem para si e vir um maravilhoso brilho a ser irradiado e a tocar o seu coração. Quando de si e em si, abunda a paz, a plenitude… podem faltar centenas de existências até chegar a esse nível, mas agora, apenas sinta e viva este momento. Sorria para si mesmo(a) ao ler estas palavras, pois está a ser amado(a), contemplado(a), sinta como toda a vida vibra em si.

E agora que sente a vida, avance serenamente para a mudança! Não tente, não esforce, não lute, não tenha pressa, apenas tenha a coragem de avançar, passo a passo, sentindo o que cada instante tem para si. Cada momento de dor, de angústia, cada lágrima, cada sorriso, viva cada uma dessas emoções, libertando-se de cada carga que traz consigo, entregando tudo na vida, para que sem correntes, consiga voar.

Lá do alto, não mais irá ver o que sempre pensou existir, lá do alto, um novo olhar vai nascer em si, lá do alto, irá finalmente ver quem é, ver que nada sendo seu, tudo reside em si. Vai ver que nada se perde ou distancia, apenas se liberta para que possa aprender a amar sem condições e essas, são as maiores lições, é para isso que aqui está, não para sofrer, mas para aprender a amar…

Agradecemos cada segundo da sua existência, pois cada bater do seu coração, é um novo passo no nosso caminhar, estando você em mim e nós em tudo, também você será o infinito. Chore porque perdeu, ame porque vive em si e seja, na quietude da sua essência, pois a mudança não é para algo novo, mas sim, para o que sempre foi.

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PAULO MARQUES
SARGENTO DO EXÉRCITO TDT - RAD FACILITADOR
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in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2014
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Mudar para Ser e Iluminar

1/10/2014

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A sustentabilidade da vida vem da mudança, do constante renascimento de tudo o que existe.
E você é capaz de mudar tudo para sustentar a vida que vibra em si?
Por Paulo Marques

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
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Será que a mudança alguma vez será algo realmente tranquilo e bom? Trará isso algo bom para a alma, alguma sustentabilidade da vida como um todo?

O ser humano de uma forma geral, não gosta de mudança, de sair da sua rotina onde criou uma zona de conforto, essencialmente emocional. Emocional porquê? Porque tudo o que é vivido causa emoções e normalmente, o humano foge do desconforto da dor, da insegurança, do medo, do desconhecido, mesmo que isso queira dizer, fugir de si mesmo.

Mas a mudança é e sempre será para algo novo, isto se for uma mudança profunda da sua alma, aquela mudança em que parece que um novo sol brilha de manhã num sorriso resplandecente, após uma noite de lágrimas e tempestade. Mas até esse amanhecer surgir, a dor irá tomar conta não só do seu dia, mas também da sua noite. Uma dor recente mas que é mais antiga do que este tempo, um padrão vibratório que estremece o seu coração e faz desaparecer as forças das suas pernas. Aquele medo de novo assalta o seu subconsciente, despoletado por um acontecimento no agora, de energia idêntica à sua velha conhecida. Deseja e quer sair dela, mas não sabe como. Quer mudar, quer se libertar, mas a prisão do medo, da insegurança num amanhã que na realidade não existe, bloqueia e impede de andar, ou indo mesmo mais longe, impede de viver. Não se apercebe também que esse “autobloqueio” afeta também quem o rodeia, afeta também o mundo, pois tudo está conectado, como se de uma teia se tratasse. Por isso, basta um Ser brilhar um bocadinho mais, que todos os outros despertam também com ele, de uma forma, ou de outra.

São esses pequenos passos individuais que dão sustento à vida, pois a vida nunca é um fenómeno isolado, mas sim um emaranhado de amor. Avançando agora para aquilo que dói no seu intimo e o impede de progredir…

Quando a força se esvai e tudo parece perdido, onde o querer de nada vale, pois já tudo foi tentado, surge o momento iluminado que a sua alma tanto desejava, o momento de parar para sentir!

Para, já sem força, deixe tudo, deixe todos, abandone o que sempre pensou saber e conseguir, tudo o que o ego sempre lhe disse e enalteceu. Baixe os braços, sente-se no chão, deixe a emoção aflorar e se expandir em si e então, chore. Não chore por perder, por desistir ou por pena de si mesmo(a), chore apenas a dor que sente, a impotência, a sua incapacidade de fazer tudo aquilo que queria e como queria. É o momento de entregar, só assim poderá dar sustentabilidade à sua existência, à sua alma. Só assim, um dia poderá ser de novo você mesmo.

Esta é a mudança que todos desejam ter, a de ver as suas asas renascer para poder de novo voar pela infinitude da existência, da alma. Mas poucos têm coragem de arrancar delas, com lágrimas e dor, as correntes que eles mesmos utilizaram para as prender. Não lhe pergunto o que quer, pois isso de nada vale, mas pergunto, a que está disposto para renascer das profundezas do seu consciente?

Quer voar como uma linda borboleta, ou se manter rastejante, onde o único propósito é comer e dormir, tal como uma lagarta? Ambas são seres divinos, pura luz em manifestação, mas claro, o seu estado vibratório / evolutivo é muito diferente, mas para isso, a lagarta teve que enfrentar o medo de voar e se enclausurar nela mesma para poder emergir num “novo Eu”.

Quer uma vida nova, serena e imersa em amor?
Então, atreva-se a sentir, a Ser, a Estar…
Atreva-se a chorar… atreva-se a mudar!

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PAULO MARQUES
SARGENTO DO EXÉRCITO – DIAG. E TERAPÊUTICA
FACILITADOR DE CURA E MEDITAÇÃO
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in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
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ALEGRIA (II)

1/9/2014

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“Venho não sei de onde, Sou não sei quem, Morro não sei quando, Vou não sei onde, Assombro-me de estar tão alegre” Martinus Von Biberach
​Por Carlos Fernandes


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2014
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A realidade é o que é, e, no instante seguinte já não é o instante-já. É outro, a deixar de ser e até podia não ter sido. O fluxo dos instantes. E aguentam-se (ai, aguenta, aguenta…). A realidade move-se. Continuamente. É ausente de estabilidade ou firmeza. Transita, é transitória. E cruel. Oculta-se, esconde-se, supõe-se e não é. A realidade não é o que se deseja. É simplesmente, a realidade. Carece de virtudes: é cruel (repita-se),impiedosa, não tem escrúpulos, desconsidera os débeis, brutalmente sincera, não conhece cortesias. A realidade é assim. É isto. E não oferece alternativas – embora se grite – é unilateral, intratável. Com a realidade assim – está à vista – é caso para dizer que ninguém no seu perfeito juízo se pode sentir contente, em contentamento. E, no entanto, não é invulgar o contentamento, a alegria sentida e exposta.

Pois: é que ocorre que a realidade não é real. A farmácia da Filosofia – ou na mercearia, como preferirem – vende tudo o que é necessário para suportar a realidade. A serenidade, a imperturbabilidade, os determinismos (à escolha), as verdades eternas, a racionalidade tout court, a ideia de constante de constante progresso para melhor. Ou lembrar Popper (que diferencia, e bem), o mundo A (a realidade material), o mundo B (o processo da inteligência), o mundo C (os produtos da inteligência – a chávena de café, por exemplo, ou o submarino); e, para quem quer, porque não, o mundo D (da espiritualidade – que talvez seja um B+C). Com estes suplementos vitamínicos – mais reais do que a própria realidade (que a grande maioria desconhece), a ordem cósmica fica estabelecida e há lugar à Alegria, ao contentamento.

A realidade vulgar, para certos filósofos, sublinha Fernando Savater, é uma espécie de presunto de Jabugo, demasiado saboroso e salgado: há que convertê-lo em presunto York: afinal, a distinta diferença entre os produtos da terra e o resultado da culinária: aqueles produtos da terra transformam-se em três estrelas Michelin. A travessia entre o mundo A e os cem passos percorridos através do B e servido à mesa (exigente) o C. Provocando enorme Alegria, intenso contentamento, lágrimas que também podem ser de Prazer. E. no entanto, a realidade vulgar, aponta a fome como um sarilho. Não impedindo a alegria. A saber: cumprido o processo de transformação da realidade vulgar em realidade real a realidade cruel torna-se em suporte de contentamento estilizado, sublime, aromático, embora ainda desassossegado (repetirei o pitéu três estrelas? Estarei por aqui no amanhã cantado?

Por isso, o escândalo filosófico perante a alegria (já reportado em Alegria I, Revista Progredir, Julho 2014): então não é que perante a realidade, tal como é oferecida, dura, cruel, insensível – as múltiplas Faixas de Gaza, as múltiplas Israel não aceites – não é que, apesar dela, da realidade, a alegria manifesta-se, expõe-se, não sente falta de nada e, pelo contrário, só se queixa do que sobra? Como pode a alegria incorrer em tão cega vulgaridade?

Esta capacidade – em busca de explicação – em tirar da realidade, para obter da vida, este suplemento subjetivo, o contentamento, a alegria, habituou-se a ganhar (sempre) às intrigas, ódios e invetivas.

É por isso que reconhecer, na realidade, uma outra, é, deve ser, um exercício possível e desejável. Simplesmente: trate disso.

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CARLOS FERNANDES
PROFESSOR, ESCRITOR, CONFERENCISTA
clfurban@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2014
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Viver mais além do que a Alegria

1/8/2014

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A alegria impõe-se a tudo. Chega a provocar vergonha, quando a exposição é (?) excessiva. Talvez por isso a alegria tenha encontrado tão poucos defensores entre os filósofos exceto nos melhores – Demócrito, Epicuro, Espinosa, Nietzsche, Popper.
​Por Carlos Fernandes


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2014
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um texto mesopotâmico, encontrado num túmulo, conhecido pela Canção do Desesperado e que porventura constitui uma opinião definitiva sobre o mundo deplora a brevidade da vida, as dores, a fadiga, a arrogância e indignidade dos poderosos, o esforço denodado por viver, a infidelidade das mulheres (seria um autor), a crueldade dos militares, a prevaricação e parcialidade dos juízes, a desobediência dos filhos…Well, just like that….A conclusão não deixa dúvidas: o mundo está tão mal que a extinção bate à porta. (Assim). Há milhares de anos, na Mesopotâmia - hoje, ali para os lados do Iraque (que ainda é).

Fernando Pessoa, em 1915, dizia, entretido, que “Viver não é necessário: necessário é criar”. Ou Robert Louis Stevenson que, citando, “Falando com propriedade, não é a vida que amamos, mas viver”. E não apetece dizer, comentando a velha russa “está mau tempo mas melhor é que faça mau tempo do que não faça nenhum”.

Diria, a inteligência competitiva da Humanidade. Always criando e sorrindo ao fatalismo – melhor, aos ismos – que povoam a inocência (ou frustração) da incapacidade de viver. Que sugerindo andar por aì, convoca a grande maioria (serei injusto?).

O descontentamento, a insatisfação é a regularidade, a vulgaridade. O momento histórico de cada um (este, agora) é sempre tintado com a insatisfação. Já Borges, the Great Argentine, sublinhava que, ao falar de um antepassado: “Coube-lhe, como a todos os homens, maus tempos para viver”.

(Às vezes apetece dizer.”Ah! God, como estamos lindamente se observadas as trincheiras da 1ª Grande Guerra Civil Europeia (chamada 1ª Grande Guerra Mundial – para distrair), ou o assassínio maciço ocorrido na “2ª Grande Guerra Civil Europeia, (chamada 2.ª Grande Guerra Mundial - outra vez para distrair).

Mas, apesar de, la Jois de Vivre, a alegria de viver, a alegria, sobrevém, resiste – um paradigma de recompensas cujos mecanismos foram estudados por Jon Elster –, abre caminho e aprende a defender-se dos peculiares roedores que povoam a humanidade, a condição humana. Ui!

Curioso é verificar que o ódio ou a tristeza, outras paixões, servem para nos defendermos dos outros ou reclamar bens perdidos. Extraordinário é verificar que a Alegria contenta-se modestamente consigo própria e não é instrumento para conseguir coisa alguma. Simplesmente, é. Usufrui-se, EXISTE, não é ameaçadora. É Invulnerável.

Será que a Alegria – muito pouco estudada – como questiona Clément Rosset – um dos poucos filósofos que se ocupou da Alegria – “ou a alegria consiste numa ilusão efémera de ter acabado com o trágico da vida: neste caso a alegria é paradoxal mas não ilusória. Ou consiste numa aprovação da existência considerada como irremediavelmente trágica: neste caso a alegria é paradoxal mas não ilusória”.

A maioria, e a maioria dos que por aí andam, consideram a alegria um transtorno pueril, uma demonstração de falta de profundidade, um episódico atordoamento (a sabedoria é dor, dizem alguns: a alegria, um pecado, um pecado involuntário contra a gravitas filosófica, a gravitas contida (dos que supõem ser ‘educados’, ‘muito educados….).

O Tema é alegre, convoca a aventura do conhecimento.
Alegrem-se. Viver a vida é outra coisa.

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CARLOS FERNANDES
PROFESSOR, ESCRITOR,CONFERENCISTA
clfurban@gmail.com


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2014
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Dores de Cabeça e Enxaquecas pela Psicossomática - Metafísica

1/7/2014

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A causa física ainda é um grande enigma para a medicina convencional e deixa o paciente sem saber como evitá-la.


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2014
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Usando a Medicina Tradicional Chinesa e os seus conhecimentos, podemos encontrar a causa e a cura. A dor de cabeça e/ou enxaqueca remete às pessoas perfecionistas - não como pejorativo -, mas como pessoas inflexíveis nos seus “mapas mentais”.

O que são mapas mentais? Mapas mentais são as formas de agirmos diante de uma determinada situação. Nele temos as nossas ferramentas elaboradas e prontas para usar, caso aconteça isso e/ou aquilo, ou seja, um "mapa de atitudes" a serem tomadas. Por exemplo: se eu quero viajar, tenho que tomar esta e aquela atitude.

Nos perfecionistas, se uma das atitudes, decisões ou escolhas, não recebem as respostas esperadas, essa situação tira-os do sério, cria a lhes frustração. Deixa-os com raiva, tristes ou sentem-se desconfortáveis. O mapa não pode mudar e o resultado tem que ser o mesmo. Caso contrário, o perfecionista tende a perguntar-se o porquê de não dar certo o seu "velho mapa". Sem se permitir mudá-lo, essa atitude mental sobrecarrega o racional, refletindo-se na cabeça através de dores.

Dando um exemplo, uma pessoa entra num café e pede uma sandes de queijo e o empregado responde dizendo que o queijo acabou. Termina a possibilidade de uma refeição do perfecionista nesse café. Essa mudança, no que era esperado para ele, seria inadmissível e fora do normal - do previsto no seu mapa mental. O seu desejo, de acabar com a fome, é uma sandes de queijo e qualquer coisa fora disso, o deixa tão contrariado que nem sequer pensa noutra opção.

Nas pessoas mais flexíveis, a mudança no resultado de uma determinada atitude é reconsiderada e o "mapa de atitudes" alterado.

Utilizando o mesmo exemplo; uma pessoa entra num café e pede uma sandes de queijo e o empregado avisa ter acabado o queijo. A pessoa mais flexível repensa a sua escolha e encontra outra resposta para o seu desejo, acabar com a fome, olhando novamente a ementa e aceitando outra opção. Faz a opção do sem queijo ou, até mesmo, disponibiliza-se a procurar outro café onde teria a sandes de queijo.

Vemos então que, a forma de pensar do inflexível, do perfecionista, deixa o racional sem saída fazendo-o trabalhar demasiado. Imaginem várias situações como estas durante o dia, ou mesmo no trabalho onde tomamos atitudes constantes esperando resultados específicos?

Com o acumular de frustrações e dos por quês, a cabeça dói refletindo esse estado de tensão no racional.

É o inconsciente a dizer: estou sobrecarregado no racional, pare de se agarrar aos velhos mapas e deixe a vida fluir! Ele cria a dor para o incapacitar de usar o órgão que está sobrecarregado, nesse caso a morada do racional: o Cérebro.

Ele o incapacita de forma clara: dê um tempo, descanse, vá dormir! Nem a luz é tolerável, às vezes, para quem está com dor de cabeça, justamente para a pessoa parar e “dar tempo".

Existe solução para estas dores? Sim, claro que existe! Ser mais flexível no dia-a-dia, permitir-se errar, ser mais tolerante de maneira geral - leva a um racionalizar mais saudável e sem sobrecarga.

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CAIO COBRA 
TERAPEUTA HOLISTICO
https://www.facebook.com/TERAPIACAIOCOBRA

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2014
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